Nos últimos 15 anos ou mesmo antes, as técnicas e cuidados médicos em zonas de combate tem melhorado muito a sobrevivência de soldados feridos em batalha, e com isso aumentado o número de casos de injúrias graves em extremidades e órgãos pélvicos, com danos permanentes aos órgãos reprodutivos.
O Senado americano há 4-5 anos aprovou a cobertura de tratamento de infertilidade para feridos de guerra com injurias permanentes nos órgãos reprodutivos. Foram realizados 6 tratamentos onde conseguiram taxa de gravidez de 38-47% e uma criança nascida em três ciclos de FIV.
Embora não fosse a rotina, a partir de 2016 foi aprovado pelo governo americano a possibilidade de combatentes congelarem óvulos e espermatozoides para uso posterior, caso ocorra injúria grave durante combates, o que traz muito mais facilidades no tratamento que a realização de tratamento de urgência com lesões agudas sendo tratadas.
A pesquisa mostrou ser possível a recuperação de espermatozoides obtidos de punção trans-retal das vesículas seminais realizadas até 12 dias após o trauma com congelamento do material e utilização para técnicas de fertilização in vitro.
Leave a reply