A Fertilização in vitro (FIV) é o procedimento de maior eficiência para se conseguir uma gravidez, fato que a tornou tão popular e converge todas as atenções, quando discutimos as alternativas em consulta.
A avaliação clínica inicial, realizada por um especialista em reprodução humana, é essencial para determinar as causas da infertilidade, o que irá nortear o tratamento. Como já foi tratado em outros artigos, as causas de infertilidade se dividem igualmente entre homens e mulheres, podendo inclusive ser dos dois. Após determinada a causa da dificuldade de engravidar, o médico especialista propõe o tratamento que terá a maiores chances de sucesso.
Com a experiência adquirida em anos de tratamentos fica mais evidente a FIV é uma das opções mais seguras, devido ao seu bom custo-benefício, que apesar de ser não ser um tratamento barato, possibilita uma alta taxa de sucesso. Porém, isso não impede que tratamentos mais simples sejam indicados, contudo é preciso estar ciente dos prós e contras de todo o tratamento que for realizado.
O que é a Fertilização in vitro?
A Fertilização In Vitro é o procedimento da fertilização do óvulo em laboratório. Para isso também se desenvolveu uma técnica particular chamada ICSI – Injeção intracitoplasmática de espermatozoide.
Essa técnica revolucionou a reprodução assistida, pois permite a fertilização do óvulo com apenas um espermatozoide viável, para se ter ideia, na natureza precisaríamos de 20 milhões.
Outra evolução na reprodução humana assistida foram os medicamentos hormonais, técnicas laboratoriais, equipamentos e aprendizado humano.
5 Coisas que você precisa saber sobre a Fertilização In Vitro
O sucesso no tratamento é uma consequência de interações entre procedimentos médicos e laboratoriais, medicamentos, equipamentos e pacientes. Fato é que vamos aprendendo conforme as experiências se avolumam e as responsabilidades podem ser divididas com uma equipe compromissada, que fala a mesma língua e partilha resultados.
Cabe ao especialista indicar qual o protocolo será oferecido aos pacientes, levando em consideração às necessidades e expectativas de cada um.
O que é a Mini-FIV e qual a diferença da técnica convencional?
A Mini-FIV pode ser considerada um protocolo oferecido como tratamento de reprodução humana assistida. É uma técnica desenvolvida pelo médico Osamu Kato, que visa uma menor estimulação ovariana.
A diferença entre a FIV convencional e a MINI-FIV é a quantidade de medicações hormonais, que provocam menor estimulação ovariana e por consequência, menos óvulos são gerados.
Apesar de ter um custo inicialmente menor, devido à menor quantidade de medicação, muitas vezes são necessários diversos ciclos para conseguir uma gravidez, colocando em dúvida se esse é mesmo o protocolo mais indicado.
A variedade de medicamentos hormonais para estimulação ovariana, nos permitem inúmeros protocolos, com ótimos resultados, sem prejuízos reprodutivos e sem aumentar custos para o paciente.
Individualização de medicamentos hormonais
A individualização dos medicamentos é uma grande arma a ser utilizada. Hoje podemos mesclar medicamentos sem aumentar custos e conseguir ótima resposta ovariana.
Durante muito tempo a indústria farmacêutica vendeu protocolos com medicamentos cada vez mais específicos, fracionando os hormônios de estimulação ovariana e introduzindo tecnologias de fabricação em laboratório, por engenharia genética, que repete sequencialmente as proteínas hormonais naturais, dando a opção de utilização individual de cada hormônio sexual.
Como é uma tecnologia muito recente, os resultados dessa técnica ainda não estão completamente testados no uso cotidiano das clínicas de reprodução humana assistida.
Escolha do protocolo hormonal
A utilização de alguns medicamentos de última geração tem sido muito satisfatória, existem medicações que tem atividade biológica por 7 dias, minimizando o número de injeções e mantendo a níveis superiores a resposta ovariana.
Também podemos mesclar medicamentos mais antigos, mas com novas opções de utilização, que entregam uma resposta melhor com um custo mais baixo.
É responsabilidade do médico especialista a determinação do protocolo ideal para cada caso. Visando sempre a melhora nos resultados e a diminuição dos custos para o paciente.
O que são indutores de ovulação?
Por que a FIV convencional é comumente mais indicada que a Mini-FIV?
Os principais pontos são:
- O avanço tecnológico possibilitou que os protocolos também fossem atualizados, diminuindo problemas como a hiperestimulação ovariana;
- As chances de gravidez são maiores, pois mais embriões podem ser gerados no laboratório;
- Com mais embriões é possível realizar testes genéticos para avaliar sua qualidade antes de realizar a implantação;
- Embriões excedentes podem ser preservados no laboratório, facilitando novas tentativas com chances de gravidez iguais às realizadas com embriões “frescos”;
- Os novos protocolos facilitam os tratamentos a custos mais acessíveis, sem prejuízos de resultados;
Fatores que são levados em consideração para a indicação da FIV Convencional:
- Experiência clínica,
- Taxa de sucesso,
- Facilidade de utilização,
- Bom custo-benefício,
- Maior número de óvulos,
- Maior taxa de fertilização,
- Maior taxa de gravidez,
- Melhor preparo endometrial,
- Maior comodidade e menor número de retornos à clínica,
- Satisfação no tratamento
Como escolher uma clínica de reprodução humana?
Qual o tratamento mais indicado para você?
Essa é uma questão que apenas o seu médico poderá responder. A avaliação clínica é fundamental para a determinação do protocolo a ser utilizado.
Além disso, é necessário realizar alguns exames laboratoriais que vão auxiliar na investigação da causa da infertilidade.
Que exames você deve fazer antes de tentar engravidar?
Caso tenha ficado alguma dúvida, agende uma consulta com o Dr. Joaquim Coelho, será um prazer receber você em nossa clínica e ajudar nessa grande batalha que é a gravidez.
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