Para quem está tentando engravidar há mais de um ano com relações sexuais frequentes, sem métodos contraceptivos e não obtém sucesso, o sonho de ter filhos parece algo distante e impossível, não é verdade? Porém, o que ocorre, muitas vezes, é um problema que afeta uma considerável parcela da população: a infertilidade.
A ótima notícia é que esse problema é tratável e na maioria dos casos possibilita uma concepção e gestação saudáveis. Entre os vários tratamentos, temos a inseminação artificial, procedimento realizado de maneira simples e de baixa complexidade.
Se você ainda tem dúvidas sobre este tratamento para engravidar, convidamos a continuar a leitura deste artigo, onde explicaremos tudo o que precisa saber antes de sua realização. Acompanhe!
O que é a inseminação artificial?
A inseminação artificial é um tratamento para engravidar que consiste na inserção de uma amostra do sêmen preparada do parceiro ou doador, na cavidade uterina, no momento da ovulação, favorecendo a fertilização e formação do embrião.
Ela é recomendada como tratamento inicial quando os problemas são leves: pequenas alterações espermáticas ou falta de ovulação frequente. por exemplo. Simplificando, o tratamento busca facilitar o processo de fecundação em situações que isto pode não estar ocorrendo de forma adequada e natural.
Como é feito o tratamento?
Todo o processo é realizado em 5 passos, são eles:
Passo 1: consulta
A consulta é o primeiro passo do processo. Nela, serão coletadas informações clínicas sobre você e seu parceiro, orientação sobre possíveis tratamentos, realização de exames físicos e exames laboratoriais. Após a análise de todas estas informações, se a decisão for realizar a inseminação, inicia-se o segundo passo.
Passo 2: estimulação ovariana
A segunda etapa consiste na estimulação ovariana, que visa o desenvolvimento de um óvulo maduro no ciclo. Todo o procedimento é feito de forma controlada por meio de rastreamentos com ultrassonografias transvaginais para avaliação do desenvolvimento folicular.
Passo 3: indução da ovulação
Neste passo, é preciso constatar se o(s) folículo(s) – local onde fica o óvulo, atingiu o tamanho adequado para que o tratamento tenha continuidade. Se o resultado for positivo, o hormônio HCG (Gonadotrofina Coriônica Humana) é administrado para induzir a ovulação. Assim, a inseminação propriamente dita é agendada em torno de 36 horas, tempo necessário para ação da medicação.
Passo 4: preparação do sêmen
O sêmen também passa por um processo de preparação para aumentar as chances de gravidez. Após a coleta e avaliação da qualidade dos espermatozoides, o material passa por um processo de seleção e ativação das enzimas capazes de fazer o espermatozóide penetrar no óvulo. Assim, serão escolhidos aqueles com melhor motilidade, para realização do procedimento. Será necessário uma concentração de pelo menos 5 milhões de bons espermatozoides para boas chances de gravidez.
Passo 5: inseminação
Por fim, a inseminação propriamente dita é realizada. A paciente se deita como se fosse realizar um exame ginecológico de rotina e, então, a amostra de sêmen preparada é depositada no interior do útero com o auxílio de um cateter bem fino.
Feito isso, é preciso aguardar 14 dias para realizar o teste de gravidez. Vale ressaltar que o procedimento é feito de maneira rápida e geralmente, indolor.
O que esperar após o procedimento?
Após o procedimento, é comum sentir um pequeno desconforto na região pélvica, como quando você está ovulando.
As taxas de sucesso da inseminação podem ser influenciadas por diversos fatores, mas de qualquer forma, ela varia de 10 a 20%. Para efeito comparativo, seriam semelhantes a de uma gravidez natural.
Esperamos que este artigo sobre este tratamento para engravidar tenha sido útil. Se está com problemas de concepção ou conhece alguém nessa situação, lembre-se de procurar uma clínica especializada e com profissionais experientes como a MaisFert. Será um prazer atendê-los!